BREVE HISTÓRICO

Este é um resumo histórico dos empreendimentos realizados pelos membros da Associação Olhos D'água - OSCIP, na área ecológica André Luiz Colantonio e Maria Suzana de Oliveira Campos e na área cultural Wagner Benitez Nogueira. A entidade foi desativada em 2020.

Fundação:

Constituída em 27 de novembro de 2004. Missão: empoderamento humano.

Produções:

2004 / 2005

Quintais Produtivos – Trabalho voluntário financiado pela própria OSCIP. Implantação de hortas domiciliares na região do bairro Orestes Lopes de Camargo e dos bairros em seu entorno Maria Casa Grande, Heitor Rigon, Jovino Campos e Parque dos Pinos, em Ribeirão Preto, beneficiando famílias com baixa renda, com média de um salário mínimo mensal.

Através da parceria estabelecida com o SEBRAE e com a Esc. Mun. Nelson Machado, em Ribeirão Preto, foram realizados cursos de capacitação abertos para a comunidade, como o SEBRAETEC de Olericultura, de Cidadania, Oficinas de Arte com materiais reciclados, além de atividades pedagógicas como leituras, histórias contadas, musicas, desenhos, pinturas, atividade para modelar, atividades com jornais e revistas e vivências ambientais. Foi promovido o Encontro Solidário Juntos Somos Fortes para fortalecer os laços de convivência e anualmente foi realizado o Fórum pela Vida para avaliação dos trabalhos.

O projeto teve a direção e o acompanhamento constante de dois profissionais, pelo Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos. 

Participação no Coletivo Formadores de Educadores Ambientais de Rib. Preto juntamente com Ministério do Meio Ambiente - A Associação Olhos D’água contribuiu para elaboração do Plano Gestor do Coletivo e participou da Semana do Meio Ambiente. O Plano Gestor do Coletivo foi constituído de associações e instituições reunidas pelo Ministério, através do DEA – Dir. Educação Ambiental, para levantar e mapear as questões ambientais e ações desenvolvidas na região e criar projetos. A Associação participou por meio do presidente da entidade o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma, além de uma Assistente Social e uma Bióloga ambas contratadas. Este trabalho também foi voluntário e financiado com recursos da Associação.

Oficinas de Horticultura com Funcionários da USP – Foram oferecidas para funcionários moradores e estudantes da USP - Ribeirão Preto, orientações e acompanhamento na produção de duas hortas, sendo uma situada em uma das residências dos funcionários e outra no terreno do alojamento dos estudantes. Diretamente participaram do projeto 15 famílias, mais os universitários interessados. As hortaliças destinaram-se para consumo próprio, sendo as hortaliças distribuídas e não comercializadas tendo beneficiado indiretamente, além dos estudantes, 70 famílias. Participaram do trabalho o presidente da entidade o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma. O projeto foi patrocinado pela USP.

Atuação no programa federal Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas para a formação das COM – VIDAS – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida e construção de Agendas 21 nas Escolas de Ribeirão Preto.

2006

Clube da Arvore e Convidas – Ambos os trabalhos foram realizados na E.E. Jardim das Rosas, em Serrana – SP e atendeu alunos dos bairros Jardim das Rosas I, II e III, Boas Vista, Bela Vista, Jardim Amélia I e II, Chavans, Parque S. José, Jardim do Alto e Lot. Aparecida Montanari, ocupados pela população de mais baixa renda, envolvendo uma área que representa 50 % da área da cidade.

Segundo o último senso do IBGE, 54,59 % das famílias da cidade de Serrana estão abaixo da linha de pobreza ou estão excluídos socialmente, com renda inferior a 3 salários mínimos. O trabalho foi voluntário e patrocinado pela Associação Olhos D’água e executado pelo presidente da entidade o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma.

Clube da Arvore – O programa de trabalho do projeto foi realizado pela Associação Olhos D’água, dentro da E.E. Jardim das Rosas, em parceria com o Instituto Souza Cruz e consistia em despertar nos alunos uma consciência ambiental através do plantio de arvores, coleta de sementes, levantamento de arborização urbana nos bairros, estudos de espécies e biodiversidade da Mata Atlântica. Execução por conta de André Luiz Colantonio presidente da OSCIP  e  Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma.

Coletivo Jovem de Ribeirão Preto – Formação de um grupo de jovens interessados em questões ambientais e qualidade de vida. Executado por André Luiz Colantonio  e  Maria Suzana de Oliveira Campos e patrocinado pela Associação Olhos D’água.

Comvidas - No projeto, a ação da Associação Olhos D’água, consistiu na coordenação e apoio na criação da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de vida, composta junto ao coletivo jovem da E.E. Jardim das Rosas, para desenvolver ações juntamente com a diretoria, coordenação e as organizações da escola, como APM, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar. A Comissão se encarregou de elaborar metas e desenvolver ações que melhorassem o meio ambiente e a qualidade de vida da comunidade escolar. Com o projeto foram beneficiados alunos da 5as a 8 as serie do ensino fundamental e os 3 anos do ensino médio, dos períodos de manhã e tarde, somando cerca de 1700 alunos.

Atuaram nos dois projetos o presidente da entidade o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma.

Teatro Educativo: Patrocinado pela  Associação Olhos D’água, foram desenvolvidas atividades teatrais com dois grupos de educandos da E.E. Jardim das Rosas, dentro da escola e na Fundação Cultural de Serrana, de abril a outubro de 2006, com reuniões semanais de duas horas de duração com cada grupo, às 6as. Feiras, desenvolvendo e dramatizando temáticas de interesse, próprias das idades dos jovens envolvidos, inserindo-os dentro de um contexto ecológico amplo, onde se procurava compreender dentro do conceito, como indissociáveis o aspecto humano do ambiental. Toda produção teatral foi executada pelo associado Wagner Benitez Nogueira.

Concomitantemente foram realizadas atividades com os educadores envolvendo fundamentação teórica sobre autoconhecimento, dinâmicas de grupo, dramatizações de conflitos vivenciados e mesas redondas de diálogo, abordando as dificuldades dos professores em lidar com a hostilidade dos alunos, desenvolvidas de março a outubro de 2006, com reuniões semanais de uma hora de duração, às 4as. feiras, nos horários do HTPC e reuniões com o grupo todo de educadores, com 4 horas de duração, aos sábados, uma vez ao mês. O trabalho com os educadores foi executado pelo presidente da  Associação Olhos D’água o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma com a participação do associado Wagner Benitez Nogueira, contando ainda com uma professora contratada.

2007

Projeto Despertar: A Associação Olhos D’água patrocinou e por meio de uma educadora contratada, devidamente orientada dentro dos propósitos e filosofia da entidade, desenvolveu atividades lúdicas, educativas e artísticas com crianças com dificuldade de aprendizado e socialização da EMEF Prof. Maria Antônia Sellegato durante o período letivo de 2007. O trabalho compreendia contato com os pais destes alunos e acompanhamento do desenvolvimento das crianças. No período de férias os alunos participaram de uma gincana teatral, elaborada e coordenada pela educadora juntamente com outros 3 membros da Associação Olhos D’água. Os resultados foram bem recebidos e elogiados pelos funcionários, professores e diretora da escola.

Projeto Teatral Pigmalião: Projeto desenvolvido dentro da EMEF Prof. Maria Antônia Sellegato de Serrana/SP, que tinha como proposição despertar potencialidades de inteligência das crianças do ensino fundamental de 1.ª a 4.ªs séries, envolvendo sensibilização, autoconhecimento, desenvolvimento aptidões artísticas, através da arte teatral. Foram produzidas três peças de teatro, no período entre março e dezembro de 2007, com dois grupos de alunos, que se fundiram em um para as apresentações. Os textos foram criados pelos próprios atores e alinhavados, em favor de um sentido artístico, com a ajuda do professor.

Os resultados obtidos surpreenderam educadores, demais alunos e pais dos alunos que assistiram aos espetáculos. As crianças, a despeito de tão pouco tempo de preparação (dois meses, com dois ensaios semanais) tiveram um desempenho exemplar. O comportamento do grupo, decorando o texto, concentrando-se, interpretando os papéis, expressando-se vocalmente de maneira articulada e audível para plateias em torno de 300 pessoas, além da expressão corporal, foi compatível a um retorno esperado de um grupo de adultos. A terceira peça superou ainda mais as expectativas, com uma temática mais complexa e textos longos dos personagens.

A apresentação da primeira peça no final de abril de 2007, deflagrou uma grande procura dos alunos da escola pelas aulas. Os alunos foram divididos em dois grandes grupos por período, um deles chegando a conter perto de 100 crianças. Reorganizados em grupos menores, novos talentos se revelaram. Ao final do período letivo um novo levantamento foi realizado e 423 alunos, dos 600 que a escola possuía, se manifestaram interessados em participar do projeto.

Os temas de natureza ecológica sempre estiveram presentes entre as escolhas das crianças que misturados aos contos de fadas, compuseram as histórias. O professor incitou as crianças a resolverem os problemas atuais que a humanidade enfrenta, envolvendo as tecnologias produtivas e economia, que enriqueceram ainda mais as histórias elaboradas e estimularam a criação de soluções inovadoras para as questões.

As peças foram apresentadas na escola, na praça central da cidade e no Serrana Esporte Clube. Todo trabalho de produção teatral foi executado pelo dramaturgo Wagner Benitez Nogueira, com apoio da  Associação Olhos D’água e patrocínio da Prefeitura Municipal de Serrana, através da sua Funda ção Cultural.

Observando os Rios – Parceria com a Coca Cola e SOS Mata Atlântica para acompanhar a qualidade da água do Córrego Ribeirão, executado por membros da  Associação Olhos D’água.

2008

Quintais Produtivos – O trabalho consistiu na implantação de uma horta na escola Municipal Tereza Hendrica na região do bairro Jardim Aeroporto, Ribeirão Preto, incentivando famílias a cultivar hortas em seus quintais, melhorando a qualidade da alimentação, também oportunizando novas perspectivas familiares, criando uma sala aberta, um espaço pedagógico para os professores levarem as crianças de 3 a 6 anos de idade a vivenciarem os conteúdos explorados em salas de aula.

Este projeto resultou em uma premiação, proporcionada pela RAC – Rede Anhanguera de Comunicação e a CPFL, publicada no Jornal Gazeta de Ribeirão como “Projeto Cidadão 2008”, concorrido com mais dezessete outros projetos, ficando entre os quatro primeiros lugares.  Executado por membros da  Associação Olhos D’água.

CJRP – Coletivo Jovem de Ribeirão Preto – é um grupo de jovens que se encontram para discutirem sobre questões ambientais e qualidade de vida, resultando em múltiplas propostas e ações de intervenção socioambiental. É reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação e Cultura, vinculado com a sociedade civil através da Associação Olhos D’Água e com o poder público municipal e federal através da Casa da Ciência “Galileu Galilei” e Sala Verde de Ribeirão Preto, respectivamente.

Em 2004 e 2005 foi desenvolvido do programa federal Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas (um programa que estimula a formação das COM – VIDAS – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida e construção de Agendas 21 nas Escolas). Como resultados deste programa foram eleitos jovens da região como delegados para participarem da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em Brasília.

Com o objetivo de dar continuidade no envolvimento destes jovens, iniciou - se em julho de 2006 o Coletivo Jovem de Ribeirão Preto.

Como estratégia os Coletivos Jovens se organizam em “Rede”, propiciando a circulação de informações de forma ágil e favorecendo democraticamente a tomada de decisões. Utilizamos como princípios o protagonismo juvenil “Jovem Educa Jovem”, onde estimula o jovem atuar e intervir no momento presente; “Jovem Escolhe Jovem”, o centro de tomada de decisões é constituído pelos próprios jovens; “Uma Geração Aprende com a Outra”, o aprendizado surge através do diálogo entre as diferentes gerações. Estes princípios valorizam as experiências dos jovens para a construção de um novo processo educacional, favorecendo a formação de cidadãos ambientalmente conscientes.

A Olhos D’Água vem apoiando e coordenado o coletivo jovem desde 2007 em Ribeirão Preto em parceria com a Secretaria da Educação do Município. Coordenado pelo presidente da  Associação Olhos D’água o Terapeuta Holístico e Técnico em Agropecuária André Luiz Colantonio e pela Engenheira Agrônoma Maria Suzana de Oliveira Campos tesoureira da mesma.

Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias – desde 2007, em parceria com a Coca Cola - Refrescos Ipiranga de Ribeirão Preto, temos mobilizado a limpeza e o despertar ecológico dos moradores nos locais estrategicamente escolhidos para a manutenção dos ambientes naturais. Executado por membros da  Associação Olhos D’água.

Observando os Rios – um projeto em parceria com a Coca Cola – Refrescos Ipiranga, SOS Mata Atlântica e a Olhos D’Água com o objetivo de acompanhar a qualidade da água do Córrego Ribeirão Preto através de análises da água com um kit fornecido pelo projeto. Executado por membros da  Associação Olhos D’água.

2010 a 2021

Ponto de Cultura Cequisabi. Teve como objetivo a reconstrução da identidade sócio-cultural econômica da cidade, desfigurada por intensa migração de pessoas advindas dos estados do norte, nordeste e centro-oeste, promovendo a integração da cultura típica destes estados com a nativa, caipira, afeita à cultura tecnológica-digital, própria dos grandes centros urbanos, com a realização de oficinas de desenho, música, vídeo e teatro para estudantes do ensino fundamental e intervenções teatrais de rua para o público adulto. Período de 01/2010 a 06/2021. Direção do Ponto a cargo de Wagner Benitez Nogueira.

Premio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel – Integração da cultura do cordel com as artes tecnológicas digitais, intervenções teatrais com temáticas do cangaço e realização de um festival de música e teatro ao ar livre. Período de 01/2012 a 01/2013. Produção integral de Wagner Benitez Nogueira.

2014 a 2017

O Ponto de Cultura CEQUISABI apoiou e patrocinou todo trabalho  da criação de blogs com a temática filosófico-científica-artística de trabalho da entidade, como forma de promover sensibilização, cidadania e empoderamento humano realizados por seu diretor Wagner Benitez Nogueira.


2012 a 2019
O Ponto de Cultura CEQUISABI apoiou e patrocinou todo trabalho realizado pela Trupe Os Loucos da Feira, desde sua criação em 2012 até 2019. 

2017 a 2019

O Ponto de Cultura CEQUISABI apoiou e patrocinou os trabalhos do seu diretor que, à partir de 2017 atuou como professor, diretor e produtor de teatro, recebendo ajuda de custo pelo projeto do Governo Federal + Educação, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação de Serrana, ministrando cursos nas Escolas Municipais o que culminou com a montagem de peças teatrais nas E.M.E.Fs PAULO SERGIO GUALTIERI BETARELLO,  PROF EDÉSIO MONTEIRO DE OLIVEIRA e  E.M.E.F PROF MARIA ANTÔNIA SOARES SELEGATO, cujos textos foram criados pelos alunos em parceria com o professor. O Ponto de Cultura CEQUISABI forneceu todo ferramental para a produção de textos, fotografias e vídeos, bem como material para a confecção de figurinos e acessórios de cena, disponibilizando ainda voluntariamente a mão de obra do seu Diretor em todos os horários e meses extras, que excederam os horários de aula regulares, necessários para o acabamento das produções. Todas as produções foram registradas em vídeo que foram editadas, rotuladas e embaladas em estojos de DVDs e entregues aos alunos, diretores e a Secretaria Municipal de Educação de Serrana (vide canais Proj Cequisabi e Os Loucos da Feira).